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ISO 9001: O que é e como ela afeta no comércio exterior?

Por se tratar de uma certificação de qualidade, a ISO 9001 se encaixa no comércio exterior onde erros e atrasos podem causar não apenas perdas financeiras, mas diversos atrasos e problemas ao importador e exportador.

Ainda mais que, as operações de comércio exterior são um grande trabalho em equipe, formado por diversos setores de diferentes empresas.Logo, grande parte nem sempre está sob nosso controle, mas podemos reduzir esse caos, criando procedimentos naquilo que está, portanto, vamos explicar o que é a ISO 9001, e como ela afeta especialmente as empresas que não a possuem.

O que é a ISO 9001? 

As empresas do mercado de consumo foram as primeiras a implementar a ISO, que era uma maneira de garantir que produtos saíssem das linhas de produção sempre da mesma maneira.  Daí o nome ISO, que quer dizer “igual”. Ela ganhou a nomenclatura 9000 para padrões de qualidade, 14000 para questões do sistema de gestão ambiental e 5000 para a conservação de energia.

A ISO 9001 é diretamente ligada a questões de qualidade de processos internos e está entre as mais desejadas pelas empresas por ser a mais exigida pelas áreas de compras e qualidade. No Brasil o Inmetro é responsável por gerir a norma que tem o nome de ABNT NBR ISO 9001, que é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001.
Imagem do selo da Prime Internacional concedido pela cerficadora Bureau Veritas, organização internacional de certificação em normas como a ISO 9001.
Como funcionam os procedimentos ISO 9001?

Um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) robusto e bem implementado é capaz de facilmente expor se a empresa está em conformidade com a norma e quais são os pontos que precisam ser melhorados.  Ele traz Missão, Visão e Valores de uma empresa, política de qualidade, manual de qualidade, procedimentos, instruções de trabalho, fichas, anexos e desvios de conformidades, conhecidos como não conformidades (as famosas RNC).

Além disso, cada procedimento precisa ser seguido de treinamentos para que a equipe conheça qualquer implementação ou mudançaNão há a necessidade de decorar procedimentos ou normas, contudo, todos os profissionais precisam saber em que locais estão os documentos pertinentes às suas atividades, sejam eles digitais, em fontes internas, ou físicos.Por isso a importância dos treinamentos recorrentes, não adianta ensinar uma única vez, é preciso relembrar a importância do que é feito, bem como já fazer o correto uso das novidades.

Segundo Geraldo Luiz Kalkmann, Especialista em Gestão da Qualidade:
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Esse modelo de gestão mobiliza todos os departamentos em especial a capacitação da equipe visando a gestão participativa, estimula a equipe a participar das ações de melhorias […]

Os processos mapeados e os padrões de executá-los definidos facilitam o envolvimento nas soluções de problemas.”
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Como eles se aplicam nas empresas de comércio exterior?Nossa área gera números, especialmente no que tange a custos e tempo e, por mais que seja impossível acertar precisamente, devido a, por exemplo, oscilação cambial e disponibilidade de embarque.É possível reduzir a margem quando a empresa que cuida dos seus processos possui o Sistema de Gestão da Qualidade da ISO 9001. Convenhamos que receber uma informação de que sua carga chegará no porto entre 25 e 30 dias é muito melhor que ouvir que chegará entre 25 e 50. E você do Comex sabe que isso não é exagero.Os procedimentos internos dependem, em suma, da organização, exigência e cuidado no cumprimento dos mesmos por parte do time da empresa certificada. Por isso o orgão certificador monitora a qualidade pra garantir que a empresa cumpre com todos os requisitos.

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A gestão de qualidade eleva os níveis de produtividade da empresa. Com a maior
eficiência operacional de todos os setores inteirados, reduz as falhas, elimina o
retrabalho, acaba com o desperdício e dá agilidade à prestação dos serviços., diz Geraldo.
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Como a ISO (incluindo o ISO 9001) afeta meu Comércio Exterior ?Trabalhar com uma empresa certificada ISO é uma garantia de que produtos e processos serão entregues com maior qualidade e de maneira sólidaUm caminho com o ISO 9001
Pensa na norma ISO (incluindo o ISO 9001) como um caminho.Quando ele está bem pavimentado e sem neblina, as chances de imprevistos reduzem drasticamente e, sem ele, não sabemos para onde ir, o que pode levar você a pegar uma estrada esburacada que vai lhe causar sérios problemas.Considerando isso, quanto mais o consumidor exigir que seus fornecedores sejam certificados ISO 9001, maior será a qualidade de entrega, tanto na área de serviços de Comércio Exterior, como também nos produtos importados que são vendidos nos mais diversos segmentos.

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Mundialmente essa tendência é cada vez mais forte e ganha força no Brasil.
Muitas empresas só permitem o cadastramento de fornecedores que tenham a
certificação da ISO 9001. […]seja em momentos de crise ou não, com as boas praticas do SGQ e suas ferramentas, como a análise SWOT, GUT e PDCA, partirá a possibilidade de realizar melhorias contínuas alinhadas com o plano estratégico, avaliando o desempenho com suas métricas planejadas.“, comenta Geraldo.

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Uma empresa de Comércio Exterior que se certifique ISO 9001 demonstra, desde o início, para seus clientes que está com intenção de entregar os processos com estabilidade e segurança.E como a instabilidade custa caro no Comex… Além disso, esta empresa também está comprometida com a transparência, para que fique claro a todos os envolvidos quais são as etapas dos seus processos e onde estão as oportunidades de melhoria.

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“O mercado é dinâmico receptivo as grandes mudanças repentinas e exige cada vez mais comprometimento com a gestão da qualidade para alcançar sucesso nele. Sendo assim, a conquista de uma certificação ISO 9001 é uma posição de destaque”, finaliza Geraldo Luiz Kalkmann.

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E você?
Possui alguma certificação de qualidade?
Sente a diferença entre empresas do Comércio Exterior que a utilizam e as que não?
Nota a diferença nos trâmites? Conte sua experiência!
Texto escrito por Jonas Vieira e Prime Internacional, com a participação de Geraldo Kalkmann – Especialista em Gestão da Qualidade (CRA-SC 2376) e Diretor responsável pelo Grupo Diretiva.
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Siscoserv foi oficialmente desativado

Siscoserv acabou

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Completamos 14 anos!

No último domingo, dia 9 de agosto, foi o nosso aniversário de 14 anos!

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Certificação na Great Place to Work

É com muita satisfação e orgulho que informamos que fomos certificados pela GREAT PLACE TO WORK!

 

Desde nossa fundação, nosso objetivo sempre foi muito além dos números e do crescimento. O objetivo era, e continua sendo, ser referência pela qualidade. E qualidade inclui não só o atendimento, a competência, confiança e eficiência nos serviços, como também um ambiente que proporcione satisfação, tranquilidade, bons relacionamentos e desenvolvimento pessoal e profissional.
Entendemos que empresas são feitas de pessoas, e acreditamos que a felicidade e a gentileza são contagiantes, por isso cuidamos da nossa equipe.
Pessoas felizes se desenvolvem mais, são capazes de ir além, e o resultado, em todas áreas, é sempre melhor! Nesse cenário, nos dedicamos para manter nosso ambiente interno saudável, alegre e harmonioso para se trabalhar, onde as pessoas se sintam à vontade para ser quem são. Além disso, acreditamos verdadeiramente no nosso “capital humano” e investimos no aprendizado e no crescimento profissional dos nossos colaboradores.
Sabemos que não existem empresas ou equipes perfeitas, já que sempre haverá pontos a serem melhorados, mas, com toda certeza, sempre buscaremos nos aprimorar, melhorar e evoluir.
Essa certificação representa uma grande conquista para nós, mostra que estamos trilhando o caminho certo para alcançar um dos objetivos da nossa existência e nos motiva ainda mais para seguir em frente, contribuindo dia após dia com o bem-estar das pessoas!

PRIME – IMPORTAMOS COM VOCÊ.

Sobre o Great Place To Work
GPTW é uma empresa de consultoria fundada em 1991 nos Estados Unidos que, hoje, atua em 59 países. Sua função é avaliar a gestão de organizações de diversos tipos, visando aplicar pesquisas com empregados e empregadores para entender a excelência no ambiente de trabalho e, conforme explica sua missão, “construir uma sociedade melhor, transformando cada organização em um Great Place to Work”.

 

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Importação de produtos de saúde terá canal verde

A Anvisa ampliou o envio de relatos de reações adversas ao programa internacional de monitoramento da OMS.
As importações sujeitas à fiscalização da Anvisa terão tratamento diferenciado à fim de agilizar as liberações. Foi publicada, dia 24 de maio, nova regra que cria canais diferenciados que levam em consideração o tipo do produto e o seu risco.
Com essa alteração haverão quatro canais:
Canal verde: liberação simplificada;
Canal amarelo: análise documental;
Canal vermelho: inspeção física da carga;
Canal cinza: procedimento de investigação.
*seguindo critérios padronizados de risco.
A proposta vai otimizar o trabalho das equipes da Anvisa e concentrar a fiscalização nos produtos mais sensíveis. Atualmente, são mais de 300 mil processos de importação protocolizados na Anvisa, sendo impossível fiscalizar 100% de todas as cargas.
A RDC traz nove critérios para o gerencimento do risco sanitário das importações, que incluem o histórico da empresa, a existência de problemas sobre o uso do produto e o resultado de análises laboratorias, entre outros.
A norma havia sido colocada em consulta pública no início deste ano e teve um retorno positivo dos participantes.
Um sistema semelhante de canais já é utilizado pela Receita Federal e pela Vigilância Fitossanitária.
Fonte:  Ascom/Anvisa
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Expediente de Carnaval

Nos dias 12 e 13 de fevereiro não teremos expediente, mas no dia 14 (quarta-feira de cinzas), às 8h, estaremos aqui, revigorados e esperando pra atender você.

 

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Governo lança consulta ao setor privado sobre Novo Processo de Importação

Mais de quarenta mil importadores serão beneficiados com novas funcionalidades do Portal Único de Comércio Exterior.
O governo federal realiza, a partir de hoje e pelo prazo de 30 dias, consulta pública sobre o Novo Processo de Importação, no âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior. A reformulação, que deve ser implementada até o fim de 2018, beneficiará mais de quarenta mil importadores.

O Novo Processo

Uma das novidades previstas no Novo Processo de Importação é a criação da Declaração Única de Importação (Duimp), que substituirá as atuais Declaração de Importação (DI) e Declaração Simplificada de Importação (DSI).

Diferentemente do que ocorre hoje, a Duimp poderá ser registrada antes mesmo da chegada da mercadoria ao país e, em regra, de forma paralela à obtenção das licenças de importação. Conforme as informações sejam prestadas antecipadamente, procedimentos como o de gerenciamento de riscos poderão ser adiantados, garantindo maior celeridade ao fluxo da carga.

Para evitar redundância ou inconsistência na prestação de informações, a Duimp será integrada com outros sistemas públicos e também estará preparada para integração com sistemas privados. Desta forma, não será mais necessário que o importador acesse diversos sistemas.

O Novo Processo também apresenta benefícios para os importadores que realizam operações sujeitas a licenciamento. Será possível, por exemplo, o emprego de uma única licença para mais de uma operação de importação, ao contrário do que ocorre atualmente.

De maneira geral, os principais benefícios para os importadores são:

  • Centralização num único local da solicitação e obtenção de licença de importação, sem a necessidade de o operador acessar outros sistemas ou preencher formulários em papel;
  • Validação automática entre a operação autorizada (no módulo de licenciamento de importação) e os dados declarados na Duimp;
  • Redução de tempo e burocracia nas importações com anuência;
  • Flexibilização da concessão de licenças de importação em relação ao número de operações abrangidas;
  • Diminuição do tempo de permanência das mercadorias em Zona Primária, com a consequente redução de custos das importações;
  • Harmonização de procedimentos adotados pelos diversos órgãos da Administração Pública responsáveis pelo controle das importações.

 

Fonte: MDIC

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Manobras de navios voltam a ser interrompidas em Itajaí

Logo após a Marinha ter reaberto o canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes, a barra foi novamente fechada por recomendação da Praticagem.

Os práticos chegaram a manobrar dois navios que estavam atracados na Portonave, mas consideraram que não há segurança para as manobras de entrada.
Não há expectativa de reabertura da barra nesta segunda-feira.

A barra já estava fechada e as movimentações de navios suspensas desde a última quinta, devido às condições climáticas. Cada navio parado perde cerca de US$ 50 mil por dia, somente em afretamento _ mas toda a cadeia portuária é atingida.

Fonte: Diário Catarinense

Barra impraticável

 

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